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quinta-feira, 13 de maio de 2021

 Estação do Caminho de Ferro da Gelfa

(1878)

   A Estação do Caminho de Ferro da Gelfa localiza-se numa zona bastante popular e concorrida, devido à existência do Parque de Campismo - Restaurante - Piscina e outros, junto à linha de mar. A mesma, localiza-se entre a Estação do Caminho de Ferro de Afife (a Sul) e o Apeadeiro de Âncora (a Norte). As infraestruturas (Estação e o Apeadeiro) encontram-se num estado deplorável, um verdadeiro atentado ao mais elementar respeito pelas Obras do passado, que tantos esforços motivaram para proveito das comunidades. Há dias foi inaugurada a tração elétrica na Linha do Minho, com pompa e circunstância. Porém, não se compreende como pode a IP -Infraestruturas de Portugal permitir que o entulho dos trabalhos realizados fique por ali, sem rei nem roque, abandonado. O Apeadeiro que ladeia a Estação mais parece um aterro sanitário, repleto de lixo e, para complicar, as aberrações nas paredes, feitas pelos vândalos que julgam ter alguma Arte...enfim! Urge que as entidades competentes, em particular a IP, trate de limpar toda aquela área, dando o mínimo de dignidade ao local, acompanhando o progresso que foi a eletrificação levada a cabo - com a colocação da respectiva catenária - etc. Recordando as palavras de um velho professor, este diria que "um bom profissional limpa sempre o local onde trabalha"; é uma vergonha, sinto-me envergonhado que em Portugal se façam as coisas desta forma, sempre com pontas soltas, que mais não são que irresponsabilidade - desrespeito pela nossa História e, consequentemente, pelos cidadãos! A Estação do Caminho de Ferro da Gelfa merece ser restaurada, reconvertida para fins culturais ou turísticos, não se admite esse abandono, sobretudo em zonas concorridas por forasteiros e turistas, que levam na retina o pior que temos neste país! Deixar o nosso Património Cultural chegar a este ponto é, no mínimo, criminoso! 










(Autor: Rui Maia 13-05-2021)


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 Valença - Ponte Internacional sobre o rio Minho (Revista Branco & Negro , janeiro de 1898)