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segunda-feira, 29 de março de 2021
sexta-feira, 19 de março de 2021
Moinho do "Rocha"
Rebordões Souto - Ponte de Lima
Na freguesia de Rebordões Souto, concelho de Ponte de Lima, a escassos metros da estrada Nacional 201, na rua de Lobagada, encontra-se um lindíssimo Moinho de Água que, ao que parece, tem sido reabilitado nos últimos tempos. Em conversa com uma moradora, foi possível apurar que o seu último moleiro faleceu há bastantes anos, estando sepultado no cemitério da freguesia. Desde aí deve o Moinho ter ficado entregue à sua sorte e aos caprichos da natureza. O nome desse ilustre moleiro era "Rocha", pelo que assim se chamará este belo exemplar do nosso património industrial. Hodiernamente, a profissão de moleiro vai persistindo em pouquíssimas localidades, em que muitas, a reboque do Turismo, acabam por reabilitar esses espaços, funcionando como centros de interpretação da história local. Enfim, a modernidade foi ditando o fim destes engenhos, tão prementes na manutenção da vida das comunidades, que após colherem o milho e outros cereais, a eles acudiam para obter a preciosa farinha, para fabrico do pão celeste. A força motriz deste engenho advém da água, da corrente do rio que ladeia este antigo Moinho. O rio Trovela é quem lhe dava a vida, e também ele nos proporciona imagens de uma riqueza pitoresca e bucólica, que se espelham nas suas águas límpidas, ziguezagueando pela aldeia, até ali chegar em força, seguindo pelas pequenas quedas de água metros a jusante. Rodeado de um belo cenário, onde as oliveiras nos remetem para o sagrado, é impensável não viajar no tempo, sempre que o espirito investe nesse sentido, esquecendo a vida mundana do século XXI. O Moinho é composto por duas infraestruturas anexas, com telhados de duas águas, uma sobreposta à outra. Ali perto, atravessando o dito rio, encontra-se uma pequena Ponte em alvenaria, que nos leva em direção ao coração da aldeia, onde se situa a magnifica Igreja Românica de São Salvador de Rebordões Souto. Um dos mais belos exemplares da arquitetura religiosa da região.
quinta-feira, 18 de março de 2021
Documentário sobre o Génio das Megaestruturas em Ferro
Alexandre Gustave Eiffel
RTP 2 (18-03-2021)
Magnifico!
Megaestruturas: O Génio de Gustave Eiffel
Viaduto Ferroviário - "Extinto Ramal Ferroviário Valença do Minho - Monção"
Na freguesia de Troporiz, concelho de Monção, a escassos metros da Ponte Metálica, junto à foz do rio Gadanha, que ali próximo se mistura com as águas do rio Minho, localiza-se um pequeno Viaduto Ferroviário, contemplando uma placa, na qual refere: "CP - DIF - Serviço de Pontes - Oficinas de Ovar - 1980". Quer-me parecer, pela cronologia inscrita, que este tenha sido substituído ou intervencionado na referida data, uma vez que os Comboios iniciaram as suas viagens por estas bandas em 1915, e foram-se embora em 1989. Este pequeno resto da extinta ferrovia, remete-nos para um passado glorioso desta região, onde não só o Alvarinho se faz Rei, mas, também, o seu vasto e riquíssimo Património Industrial, que por entre o verde da natureza, o azul do céu, e a mais fecunda imaginação, colaboram na construção das mais auspiciadas sensações que o Homem pode sentir. A região, por momentos, conheceu os mais significativos melhoramentos que a ferrovia proporciona, seja ao nível económico - social e territorial - consolidando aos vários níveis a coesão das suas comunidades. Aqui, neste local que o paraíso verteu para a Terra, vislumbra-se um dos mais belos cenários, que a arquiteta natureza esculpiu, erguendo o seu jardim celeste. Não admira, portanto, que este Viaduto integre uma das mais belas ecopistas da Europa. Urge votar todas as atenções na boa manutenção destes pedaços de memória, que nos ajudam a edificar a identidade coletiva, tão peculiar por estes lados.
Ai, Minho, quão azul luzente, verde de esperanças,
tuas águas carregam, torcendo arbustos, em tranças.
No dia que me morra, por esta paisagem eu corra,
nas asas de S. Miguel, beijando abelhas, seu mel.
Sons, rasgam o cenário, rio que corre, imaginário,
fonte da mais singela alegria, de meu ser, ideário.
Ai Minho, como te amo, das entranhas de meu ser,
como queria ser tua água, tua força, teu amanhecer.
(Rui Maia - 18-03-2021)
segunda-feira, 15 de março de 2021
RTP faz documentário sobre 150 anos do Caminho de Ferro
Valença - Ponte Internacional sobre o rio Minho (Revista Branco & Negro , janeiro de 1898)

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