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sábado, 29 de janeiro de 2022

Ponte Eiffel de Viana do Castelo

   

   A atravessar a majestosa Ponte de Eiffel em Viana do Castelo, uma composição de dimensões consideráveis da Medway - Transporte & Logística, anterior "CP - Carga", destinada ao transporte de madeiras. A mesma, vazia, desloca-se pelo viaduto ferroviário, que dá acesso ao velho burgo. Trata-se de uma imagem esclarecedora do poder da ciência e da técnica, empregues nessa bela Obra de Arte, pela mão do Génio do Ferro.

(Autor: Rui Maia 29.01.2022)

   A composição segue o seu caminho, até encontrar uns metros a jusante a bela Estação do Caminho de Ferro de Viana do Castelo, que data de 1882 e, dai, a Linha do Minho segue a sua missão até à raia do Noroeste de Portugal. 
(Autor: Rui Maia 29.01.2022)
   O cenário é de cortar o fôlego, recortando a linha de mar, entre o verde dos campos, o cimo dos montes, a luzidia água do Atlântico, e como pano de fundo, nos subúrbios da imaginação, as portas que rangem por falta de lubrificação, dessa gente rosada e acolhedora do nosso amado Minho, que a todos recebe bem. Nós, no sopé da montanha, olhamos Santa Luzia, e pedimos que nos conserve o olhar, para podermos sentir a profundidade de um lugar mágico, único, pitoresco e bucólico. Tido, e bem, como "O Jardim de Portugal", como assim desenhava José Augusto Vieira, na sua obra maior dedicada à sua região, "O Minho Pitoresco".

Todo esse lugar é belo, 
tela de um paraíso.
Todo Minho é oiro,
é gente, é sorriso.
Romaria, fogo, alarido,
fé e procissão, amor perdido.
Em ti, Minho meu,
berço de meu ser.
Aqui cheguei tenro,
aqui irei apodrecer.
Ungindo a terra de sentidos,
de suspiros que me deste.
Desses segredos escondidos,
obras do Santo Mestre.

Eu sei...







 Valença - Ponte Internacional sobre o rio Minho (Revista Branco & Negro , janeiro de 1898)