Ponte Eiffel de Viana do Castelo
(1878)
A Ponte Eiffel de Viana do Castelo que, sob a margem Norte do rio Lima assenta (na cidade de Viana do Castelo) e, na margem Sul, assenta na Vila de Darque, está prestes a completar 143 anos ao serviço do progresso. A Ponte, que sob o cunho de um dos mais conceituados génios do ferro foi desenhada - Alexandre Gustave Eiffel - é uma verdadeira alegoria à imaginação humana. A leveza e beleza com que se coloca sob as águas do rio Lethes, jamais fará esquecer aqueles que presenteia, com tamanho arrojo e audácia. A colocação do seu tabuleiro recorrendo ao método do - empurre - que obrigou na época à construção de um grande estaleiro de trabalho, destinado às várias operações do projeto - foi um verdadeiro marco na construção deste tipo de pontes. As fundações, construídas com recurso a câmaras de ar comprimido, vão bem fundo no leito do rio, pelo que os pilares da Ponte, em cantaria aparelhada, conjugados com a beleza dos apoios - entre a infraestrutura e os ditos pilares, conferem-lhe uma beleza singular. Refira-se, também, que os operários que realizaram as fundações com recurso ao dito método, passaram por momentos muito difíceis, em condições de contra-relógio. A Ponte Eiffel de Viana do Castelo, alvo de vários melhoramentos ao longo dos anos, como o alargamento do seu tabuleiro - de seis para oito metros - e outros, manifesta-se hodiernamente como elemento fundamental do desenvolvimento social - económico e territorial da região. A recente inauguração da tração elétrica na Linha do Minho, confere à Ponte Eiffel o seu novo papel num paradigma que se constrói permanentemente, mercê da sustentabilidade da Terra e, por consequência, do próprio Homem e das outras espécies. Um bem-haja a esta magnifica Obra de Arte que continua a ser um regalo para os amantes do Património industrial de Oitocentos. Aqui ficam algumas fotografias que permitem um vislumbre sobre a sua complexidade e beleza.
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